WhatsApp baniu mais de mil contas por disparos em massa durante o período eleitoral de 2020

Sumário

De acordo com a nota divulgada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o aplicativo de mensagens WhatsApp baniu 1.004 contas que não respeitaram a lei durante o período do primeiro turno das eleições de 2020. A suspensão foi aplicada para todos que fizeram disparos em massa de 27 de setembro a 15 de novembro.

Disparar mensagens em massa é proibido e pode ocasionar punições em âmbito eleitoral, uma vez que a Justiça entende que ações como essa podem afetar a disputa entre os candidatos de forma desleal.

Todas as contas banidas receberam denúncias por meio da plataforma gerenciada pelo TSE junto ao WhatsApp. A plataforma de denúncias foi criada para combater fake news e diminuir a disseminação de notícias e matérias sobre as eleições 2020 baseadas em inverdades. Além do WhatsApp, o TSE também fez parceria com o Google, Twitter e o TikTok.

O Tribunal Superior Eleitoral recebeu 4.759 denúncias e, além disso, informou que:

  • 4.630 denúncias ficaram retidas na análise pelo WhatsApp;
  • 3.236 denúncias foram devidamente analisadas;
  • 1.004 contas foram suspensas depois da conclusão da análise;
  • 129 denúncias foram excluídas por não terem relação com as eleições de 2020.

As contas banidas violaram os Termos de Serviço do WhatsApp, o número corresponde a mais de 31% das contas válidas e encaminhadas pelo Tribunal Superior Eleitoral. Entre as contas suspensas, mais de 63% foram bloqueadas de forma automática pelo sistema do WhatsApp antes de serem reportadas pelo TSE, mostrando a eficiência do sistema de identificação do aplicativo.

WhatsApp faz parte do Programa Enfrentamento à Desinformação nas eleições 2020

De acordo com as informações dadas à CNN Brasil, pelo diretor de Políticas Públicas do WhatsApp, nos últimos dois anos o aplicativo tem aprimorado a plataforma para deixá-la mais segura e trazer resultados importantes. A parceria do WhatsApp com o TSE é uma forma de combater a fake news e a desinformação por ser um canal acessível a todos os brasileiros, levando serviços e informações eleitorais confiáveis. Segundo o diretor, essa tarefa é de todos. 

O Programa Enfrentamento à Desinformação do Tribunal Superior Eleitoral existe desde outubro de 2019 e reúne agências que checam informações – como o Grupo Globo, o Fato ou Fake e mais de 50 instituições públicas e privadas – para ajudar eleitores a terem acesso a informações verdadeiras e sanar dúvidas sobre as eleições 2020.

Dentro do canal do Programa, o eleitor encontra um chatbot que divulga dados oficiais da Justiça Eleitoral, além disso, o eleitor consegue consultar todas as notícias relevantes relacionadas ao processo eleitoral de forma segura. O melhor de tudo é que nesse canal também é possível checar se uma informação é falsa ou verdadeira.

Tribunal Superior Eleitoral testa voto online por computador ou celular

O TSE fez testes para implantar um sistema de votação pela internet em suas próximas eleições. O voto online é uma alternativa que permite eleger representantes por meio de cliques, de forma rápida e simples. Votar pela internet, sem precisar sair de casa, é algo bem vantajoso, principalmente levando em consideração a pandemia da Covid-19.

Esse sistema também traz a vantagem de reduzir o gasto alto de dinheiro público com as eleições, no entanto, os avaliadores afirmam que essa modalidade é pouco segura e que a chance de acontecer uma fraude eleitoral é grande, o que complicaria todo processo.

Existe a esperança de que o Brasil encontre um sistema tecnológico seguro o suficiente para que seja possível dar esse passo evolutivo nas eleições, afinal, seria uma estratégia interessante para acompanhar a rápida evolução digital que estamos vivendo.

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