Segundo dados divulgados pela Social Miner, o número de pedidos feitos em e-commerce durante o Dia dos Pais aumentou em 127% se comparado ao mesmo período do ano passado, saindo de 2,74 milhões para 6,21 milhões. A pesquisa foi feita em parceria com gigantes do mercado, como a Clearsale, Octadesk e Opinion Box, e compreende o período de 25 de julho a 9 de agosto.
Como as pessoas estão comprando?
O relatório também mostra que, apesar do ticket médio ter diminuído 7% em relação ao período anterior, indo de $ 470,00 para R$ 439,00, os pedidos efetuados por meio do cartão de crédito aumentaram em 112%, alcançando a marca de R$ 2,75 bilhões de faturamento total.
As categorias de itens eletrônicos e bebidas foi a preferida pelos filhos, enquanto as filhas optaram por presentear seus pais com produtos das seções de beleza e acessórios.
O sudeste aparece como líder de vendas, representando 62% das transações totais, seguido pela região Sul, com 17%. As regiões Nordeste e Centro-Oeste caíram sua participação nas vendas totais, saindo de 18,5% para 13% e de 9,3% para 6%, respectivamente.
O desktop lidera como principal plataforma de compras, registrando 68% das transações totais, em oposição aos 32% de compras realizados por meio de dispositivos móveis. Apenas 8% dos usuários utilizaram novamente o mesmo site do ano anterior para comprar os presentes.
O cenário do e-commerce no Brasil
Esse crescimento é parte de uma tendência maior de expansão do e-commerce no mercado brasileiro. No período que abrange de fevereiro a maio de 2020, o setor cresceu 71% em relação ao mesmo período do ano anterior segundo dados de pesquisa feita pela Compre & Confie.
Segmentos que outrora não teriam espaço no digital também apresentam forte crescimento e adesão do público, como o setor de supermercados e varejo alimentar no geral, que cresceu 96% desde o início do ano segundo dados de pesquisa produzida pela Ebit|Nielsen. A migração para o digital como uma resposta rápida ao cenário criado pela pandemia foi um fator essencial para o crescimento do setor.
Essa mudança de panorama deve-se, mais provavelmente, aos desdobramentos decorrentes da pandemia do novo coronavírus, que limitou, em grande medida, as transações presenciais, impulsionando a adesão ao digital mesmo para aqueles consumidores mais resistentes aos novos meios de realizar compras.