A edição de 2020 do Ranking Connected Smart Cities, anunciada em setembro deste ano, classificou São Paulo como cidade mais inteligente, no sentido de integração e conectividade, do Brasil. Seguida por Florianópolis (SC), Curitiba (PR), Campinas (SP) e Vitória (ES), esta é a primeira vez, em dois anos, que a capital paulista figura em primeiro lugar no ranking.
O relatório, que é produzido em parceria com a Necta, leva em consideração 70 diferentes indicadores, que são divididos em 11 eixos, apontando aspectos em que a cidade está prosperando e elementos que precisam ser melhorados. Destacam-se, dentre os fatores analisados, a Mobilidade, o Urbanismo, a Segurança e a Saúde, por exemplo. Entenda melhor abaixo.
São Paulo é a cidade mais conectada e inteligente do Brasil
Além de liderar a edição 2020 do estudo, a cidade também se destacou nos recortes de tecnologia, inovação, mobilidade e acessibilidade. Além disso, a capital paulista garantiu o segundo lugar nas categorias de Urbanismo e Empreendedorismo e o quinto lugar na categoria de Economia.
Houve também um aumento de três pontos percentuais na qualidade do tratamento de esgoto, aumento da frota de veículos com baixa emissão de poluentes e o aumento per capita do investimento em Educação, Segurança e Saúde.
Quais os outros destaques do relatório?
Durante os anos de 2018 e 2019, as cidades de Curitiba (PR) e Campinas (SP) estiveram em primeiro lugar, respectivamente. Portanto, é a primeira vez, em dois anos, que a capital do estado de São Paulo alcança a primeira posição no ranking.
Outro grande destaque é a cidade de Florianópolis (SC), que alcançou o segundo lugar, a melhor posição histórica da cidade. Assim como em outras edições, boa parte das cidades mais inteligentes está concentrada na região Sudeste. A região Norte, por sua vez, não exibe representantes entre os vinte primeiros colocados.
Diferentemente da edição anterior, cidades como Porto Alegre (RS) e Belo Horizonte (MG) voltaram a figurar entre os 10 primeiros colocados.
Quais são os fatores levados em consideração?
Há onze principais critérios a serem analisados, sendo eles:
- Governança;
- Mobilidade;
- Meio ambiente;
- Urbanismo;
- Saúde;
- Energia;
- Economia;
- Educação;
- Segurança;
- Tecnologia e inovação;
- Empreendedorismo.
Dentro desses eixos, são analisadas variáveis como: a idade média da frota de veículos; ciclovias; acesso à internet; tratamento de água e esgoto; a quantidade de leitos por habitantes; a média do ENEM; escolaridade do prefeito; o crescimento de empregos e empresas. Ao todo, são 70 itens que funcionam como uma maneira de entender cada cidade brasileira.
Esses indicadores são adaptáveis, podendo mudar de edição para edição, a fim de comportar melhor as mudanças tecnológicas que surgem a cada ano. Na edição de 2020, os indicadores permaneceram os mesmos analisados na edição de 2019.
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