Sim! A grande diferença entre o Google AdWords e o Google Ads é a reformulação que o primeiro teve para que o segundo pudesse existir. A base deles é a mesma, mas os recursos foram evoluindo ao longo dos anos, até que, 18 anos depois da criação do Google AdWords, ele foi rebatizado de Google Ads e ganhou algumas funcionalidades novas.
Continue lendo nosso artigo e saiba mais sobre a ferramenta de anúncios do Google!
O que é o Google AdWords e o Google Ads?
O Google AdWords é uma antiga ferramenta de publicidade do Google. A solução foi lançada há mais de duas décadas e, desde então, vem sendo constantemente atualizada. Em 2018, o Google AdWords passou por uma reformulação completa, e hoje é chamado de Google Ads.
Funciona assim: a empresa ou o anunciante compra links patrocinados com o Google. Quando uma pessoa ou um potencial cliente clica nesse anúncio, é cobrada uma taxa por clique. Essa forma de pagamento é chamada de CPC (custo médio por clique).
Na prática, caso você comece a utilizar o Google Ads, paga uma taxa que varia de alguns centavos a alguns reais quando as pessoas clicam no seu link. Nesse momento, o indivíduo é redirecionado para a sua página ou para a página que você deseja (pré-configurada por meio do link que você escolheu para estar no anúncio).
Um pouco do histórico do Google AdWords e Google Ads
É muito interessante entender como a plataforma de anúncios do Google se desenvolveu, e hoje é uma das principais formas que as empresas utilizam para fazer anúncios na internet.
Desde que foi lançado em 2000, o Google AdWords (agora Google Ads) passou por mais de 200 atualizações para que ficasse alinhado com o que o mercado esperava de um sistema de anúncios. Novos recursos e tecnologias foram aplicadas à solução desde o seu lançamento.
Para você ter uma ideia, quando o Google AdWords começou a ser implementado, há mais de 20 anos, apenas 350 anunciantes apostavam na ideia. Nessa época, o Google ainda nem tinha o recurso de pesquisa de imagens.
O CPC só foi incluído em 2002 e, no ano seguinte, a empresa lançou o Google AdSense, que ampliou o alcance dos anúncios. Quem teve um blog ou site entre os anos 2002 e 2010, mais ou menos, provavelmente já ouviu falar do AdSense, que permitia que a página tivesse uma rentabilidade interessante.
Em 2005, foi lançado o Google Analytics, que é a ferramenta que monitora a atuação de sites e blogs, bem como ajuda no acompanhamento dos anúncios vendidos pela empresa. Neste momento, a empresa começou a investir cada vez mais no sistema de anúncios, até que, em 2007, havia propagandas até mesmo em vídeos do YouTube.
Diversas modificações e atualizações foram realizadas desde 2007, incluindo a aquisição da DoubleClick por US$ 3,1 bilhões. Em 2008, até mesmo a antiga rede social Orkut contava com anúncios do Google AdWords.
Novas otimizações foram feitas e a experiência de anunciantes e usuários foi constantemente melhorada. Mas, em 2018, o Google sentiu que era hora de mudar! Nesse ano, o Google Adwords se tornou Google Ads, e as ferramentas foram reunidas e reorganizadas para se adequarem à nova solução.
As campanhas de anúncios ficaram mais inteligentes, novas integrações com o smartphone foram implementadas, e agora é possível verificar o desempenho dos anúncios em tempo real.
Profissões surgiram a partir do Google Adwords e do Google Ads e, hoje, o mundo dos anúncios gira em torno da empresa, ainda que as redes sociais estejam tomando um grande espaço nesse sentido.
No entanto, sabemos que, com todo esse histórico, o Google muito provavelmente não está e também não vai ficar para trás.
Como o Google Ads funciona?
Agora que você já sabe um pouco sobre a história do maior produto de publicidade do Google, vejamos quais são os principais tipos de campanhas que podem ser criadas criadas na ferramenta:
Rede de pesquisa
Os anúncios da rede de pesquisa são os mais tradicionais e mais simples de implementar. Eles são aqueles em que, ao pesquisar algo como “carros usados São Paulo”, aparecem como primeiros resultados em forma de anúncio. Já os demais resultados são os orgânicos, com ranqueamento obtido por meio do Marketing de Conteúdo e estratégias de SEO.
Rede de display
Enquanto os anúncios na forma de rede de pesquisa estão presentes somente na forma de texto, os da rede de display aparecem com imagens e vídeos. Eles são ótimos para fazer o remarketing e para atingir um público maior.
Campanhas locais
As campanhas locais servem para encontrar lugares próximos ao usuário que faz a pesquisa. Elas são ideais para restaurantes, livrarias e hotéis, por exemplo. Assim, permitem que a pessoa que faz a pesquisa localize o estabelecimento físico da empresa.
YouTube Ads
O YouTube Ads é muito frequente no dia a dia de quem utiliza o YouTube com frequência. Os anúncios podem ser feitos em diversos formatos, sendo os mais comuns os puláveis e os não puláveis.
Depois de fazer a criação da campanha, você pode escolher o tipo de anúncio mais adequado para a sua estratégia. É possível determinar palavras-chave, região, faixa etária, investimento diário, gênero, entre outras limitações que fazem com que os seus anúncios sejam direcionados para quem pode ter interesse no seu produto ou serviço.
Quais são as principais mudanças do Google AdWords para o Google Ads?
Como dito no início do post, muita coisa mudou desde a criação do Google AdWords até a sua reformulação para o Google Ads – mas você sabe quais foram as mudanças implementadas nessa transição?
Veja as principais:
Imagens
Com o Google Ads, é possível adicionar imagens de forma muito mais ágil. Dentro desse novo modelo, é possível fazer testes de performance para verificar como as imagens se comportam no anúncio. Dessa forma, os resultados ficam mais otimizados por meio do conteúdo visual do anúncio.
Marcas
No Google AdWords, não era possível contar com o auxílio de outras marcas Google. Agora, com o Google Ads, os anunciantes podem utilizar o Google Ad Manager e o Google Marketing Platform. Esses recursos podem ser utilizados para que os anúncios cheguem a ainda mais pessoas.
Anúncios inteligentes
Lembra quando falamos sobre os tipos de campanhas de anúncios que o Google Ads oferece? Pois então, depois da transição, foi possível que os anunciantes diluíssem suas campanhas em diversas plataformas, como o próprio buscador do Google e o YouTube, por exemplo. Assim, a experiência dos usuários é integrada às plataformas que ele utiliza normalmente.
Além disso, foi criado um Centro de Integração do Google, responsável por conectar os produtos da marca e possibilitar a utilização de empresas terceirizadas para obter resultados mais satisfatórios.
5 motivos para anunciar no Google Ads
Existem alguns motivos muito interessantes para quem deseja anunciar no Google Ads, mas alguns deles são ainda melhores para os anunciantes. Veja o ranking que preparamos para você:
- Escalabilidade de leads;
- Metrificação dos resultados;
- Agilidade na criação das campanhas;
- Alta performance dos anúncios;
- Aumento da visibilidade da marca.
Como o Ads determina a posição dos anúncios?
A posição dos anúncios é determinada por diversos fatores. Segundo o próprio Google, a classificação é o que define a posição como eles vão ser exibidos. Seis fatores são utilizados para fazê-la:
Lance
O lance é o valor máximo que o anunciante concorda em pagar por cada clique no anúncio.
Qualidade
A qualidade é medida de acordo com o quão relevante e útil é o anúncio.
Classificação mínima
Essa é uma classificação feita pela empresa que mede os valores mínimos que o anúncio precisa ter para ter qualidade.
Concorrência
A concorrência define a classificação com base em anúncios de outras empresas com anúncios semelhantes.
Contexto
O anúncio é publicado nas primeiras posições quando todo o contexto que envolve a pesquisa do usuário favorece que ele seja relevante.
Estimativa de impacto
O Google verifica qual será o impacto das extensões e de outros formatos de anúncios para decidir a posição do seu anúncio.
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