Com base nos impactos econômicos causados pelo novo coronavírus, uma empresa, que trabalha a partir da pesquisa de mercado e tendências relacionadas ao Marketing Digital e ao comércio, já reduziu suas projeções globais em relação aos anúncios deste ano. Isso significa que a nova estratégia utilizada irá focar na recuperação financeira dos negócios no segundo semestre de 2020.
Apesar disso, estima-se que o valor gasto com mídia paga será maior em relação ao ano anterior, aumentando em 7%, com o custo de US$ 691,7 bilhões, porém, suas projeções de crescimento serão reduzidas em 3%. Essas projeções, portanto, se resumem à publicidade impressa, TV, rádio e, principalmente, ao meio digital.
Projeções para o segundo semestre de 2020
Milhares de especialistas de marketing estão reavaliando seus gastos com publicidade a curto prazo, visto que a mudança no comportamento dos consumidores pode gerar prejuízos a diversas empresas. Sendo assim, analistas estudam a possibilidade de melhoria no segundo semestre do ano, com base no mercado da China, onde o vírus foi descoberto no final de dezembro de 2019.
Ainda assim, as estimativas indicam que os gastos com mídia global serão ampliados em 7,1%, baseando-se no aumento do valor da mídia paga no segundo semestre de 2020, em que diversas empresas passarão por um cenário mais competitivo no mercado, visando à recuperação.
A crise afetará pequenas, médias e grandes empresas
A recuperação de empresas de pequeno e médio porte dependerá do andamento das projeções. Enquanto grandes empresas, como Facebook e Amazon, continuam a crescer por conta da entrega de estratégias de marketing a curto prazo na crise, é válido considerar que pequenas e médias empresas são responsáveis por boa parte de sua receita, já que são anunciantes na plataforma, mas estão mais vulneráveis neste momento.
Desta forma, de acordo com as projeções da Amazon, por exemplo, o negócio de publicidade será afetado nas próximas semanas, visto que nem todos os itens são aceitos para compra em sua plataforma. Já o Google pode perder US$ 4 bilhões em receita por anúncios de empresas de turismo e hotelaria, já que, com a pandemia da Covid-19, as pessoas não estão à procura de viagens. Além disso, o Facebook também será afetado pelo baixo número de anunciantes de viagens, bens e itens de varejo no primeiro semestre.