Provavelmente, você já notou ou utilizou a plataforma Zoom na quarentena. É fato que a necessidade de realizar reuniões, trabalhos e até mesmo de conversar por videoconferências com familiares e amigos fez com que sua aderência tenha sido maior nos últimos meses. Com isso, seu valor de mercado se tornou maior do que o de muitas empresas globais.
Não só em tempos de pandemia, no mercado de investimentos, é fundamental se antecipar e pesquisar sobre empresas com potencial de crescimento, e o Zoom, uma empresa anteriormente anônima, se transformou em uma das mais disputadas em oportunidades da Bolsa de Valores. Embora ofereça, basicamente, os mesmos serviços que plataformas como o Google e o Facebook, o Zoom se estabelece como a mais eficaz, principalmente quando as reuniões englobam um maior número de pessoas conectadas simultaneamente.
Falando em números…
A partir disso, e apesar da crise econômica, as ações da empresa dispararam na Bolsa. Com aumento de 151,4% desde o início do ano, alcançaram US$ 171,06 mil no último mês, levando à valorização de suas ações. Hoje, o Zoom já possui um valor de mercado referente a US$ 48,231 bilhões, superior aos US$ 45,695 bi da Petrobras.
Ainda assim, é válido destacar que o seu valor de mercado é três vezes maior que os US$ 14,026 milhões do Banco do Brasil e superior a companhias estadunidenses, como American, Southwest, United e Delta, que valem US$ 42,88 bilhões juntas. No entanto, a empresa está atrás da Vale, que dispõe de US$ 48,232 bilhões no mercado atualmente.
Podemos observar que o Zoom já seguia um curso de crescimento nos últimos anos, com uma receita líquida de US$ 622,6 milhões em 2019, 88,4% a mais em relação ao ano de 2018. Dessa forma, seu lucro obteve um salto de US$ 7,5 milhões para US$ 25,4 milhões.
Estratégias de crescimento de uma plataforma “gratuita”
Se você já utilizou o Zoom para uma reunião virtual, por exemplo, já percebeu que sua utilização é gratuita. Então, chegamos ao seguinte questionamento: “como uma plataforma gratuita gera uma receita tão positiva assim?”. A resposta está na venda de pacotes especiais, que chegam a US$ 19,99 mensais, oferecendo uma maior duração de videoconferências, melhor qualidade de conexão e aumento do número de participantes.
Em contrapartida, sabemos que as medidas de isolamento social não estarão vigentes para sempre, e, consequentemente, as reuniões familiares e de trabalho se tornarão presenciais, mas será que o uso do recurso de videoconferência se tornará obsoleto?
O modelo de trabalho home office como medida permanente é o que muitas empresas têm estudado, a fim de reduzir custos com aluguel de escritório, contas de luz e outras despesas, portanto, a adaptação a longo prazo pode fazer com que o Zoom continue sendo um equipamento de trabalho para muitos.
Entre outras opções, a realização de conferências, palestras e cursos, no meio digital, também é uma realidade, o que nos leva a refletir se essas ações, também disponibilizadas pelo Zoom, continuarão a longo prazo.
Adaptar-se aos novos tempos, durante e após a pandemia, é fundamental para manter o fluxo de trabalho e oferecer as melhores soluções aos seus colaboradores e clientes, e o Zoom faz isso com muita maestria.