Segundo dados divulgados pelo Índice de Economia Digital da Adobe, houve um aumento de, aproximadamente, 25% nas vendas de e-commerces. A pesquisa também indicou que as vendas de supermercados virtuais ultrapassaram o dobro no mês de março, o que significa que é a chance de muitas marcas se sobressaírem no mercado por meio das novas soluções de consumo.
Pensando nisso, com o atual momento que se resume em disseminação do novo coronavírus, isolamento social e mais pessoas dentro de suas casas, o comércio eletrônico se tornou a principal ferramenta de venda de diversos estabelecimentos, bem como o foco de especialistas de marketing. Entretanto, no mercado americano, alguns fatores sugerem que vender online não é tão fácil quanto parece, visto que, apesar de serem benéficas a curto prazo, as compras por e-commerce podem ocasionar dificuldades na cadeia de suprimentos, além do acúmulo de demanda.
Crescimento das vendas online
Em relação às lojas físicas, os e-commerces dos EUA registraram um crescimento de 52% durante um ano, segundo dados da Quantum Metric. Isso significa que as empresas obtiveram um aumento de 8,8% nas taxas de conversão, com mais de 5 bilhões de visitas em sites de revendedores no período entre 1º de janeiro e 29 de fevereiro de 2020.
No último trimestre de 2019, as vendas por e-commerce representavam 11,4% do total gasto no varejo. Neste ano, contudo, as vendas online deverão alcançar 12% do total ou até mais, diante do cenário atual, com a disseminação da Covid-19 e seus impactos econômicos em todo o mundo.
Facilidades encontradas no e-commerce
No panorama atual, pode-se dizer que os consumidores mudarão, cada vez mais, seus comportamentos de consumo. Nesse sentido, empresas que já adotaram o novo método de venda, com entregas a domicílio, melhores prazos e preços serão beneficiadas, como é o caso da Amazon, que possui serviços de entregas rápidos e eficientes, além de contar com um grande número de varejistas.
Por outro lado, supermercados e lojas físicas serão cada vez mais evitados por conta dos novos hábitos criados em função da Covid-19. A facilidade oferecida pelo comércio eletrônico, portanto, poderá tornar cada vez mais dispensável as saídas para as compras.
Além disso, é válido destacar que os consumidores, apesar de comprarem em lojas e supermercados físicos, já costumavam pesquisar sobre os produtos oferecidos na internet. Sendo assim, a tomada de decisão, muitas vezes, era influenciada pela internet, tornando a compra mais segura, cômoda e eficiente.