Apesar do recente lançamento, o Pix já é bem conhecido e utilizado amplamente pela população brasileira, como você poderá ver neste artigo. Portanto, para saber mais sobre esse novo meio de pagamento online, continue acompanhando este post e aprenda mais sobre o assunto. Boa leitura!
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O que é o Pix?
O Pix é um sistema de pagamento lançado pelo Banco Central no dia 15 de novembro de 2020. Sendo assim, por meio dele é possível realizar transferências de forma rápida e instantânea, independente do dia, do horário e do banco que realiza a transação e da instituição que a recebe.
Como funciona o Pix?
Antes do lançamento do Pix, as únicas formas de realizar transferências eram por Transferência Eletrônica Disponível (TED) ou Documento de Ordem de Crédito (DOC). Essas modalidades de pagamento podem demorar de horas a dias, tendo em vista que a transferência só é realizada, de fato, durante o horário comercial e em dias úteis.
Nesse sentido, caso alguém queira efetuar uma transferência no sábado, por exemplo, o dinheiro só irá cair na conta do destinatário na segunda-feira em horário comercial, caso o remetente realize uma TED, visto que o DOC costuma demorar mais.
A novidade do Pix é que ele realiza as transferências entre diferentes bancos, ou não, em tempo real. Ou seja, esse meio de pagamento online funciona sete dias por semana e 24 horas por dia, independente de finais de semana e feriados.
Além disso, o custo pela transferência é menor quando comparado com uma TED e um DOC. Para pessoas físicas, a maioria das transações são gratuitas e, dependendo da instituição, pessoas jurídicas também podem realizar transferências de forma grátis, como ocorre no Nubank, por exemplo.
Não há um aplicativo específico do Banco Central para realizar o download do Pix, de modo que cada banco já inclui essa modalidade de pagamento em seu próprio app e basta o cliente ativar o serviço se desejar.
As transações financeiras podem ocorrer entre:
- pessoa física e pessoa física;
- pessoa física e pessoa jurídica;
- pessoa jurídica e pessoa jurídica;
- pessoa física e entes governamentais;
- e pessoa jurídica e entes governamentais.
De acordo com o Banco Central, as transferências pelo Pix podem ocorrer de três maneiras, sendo elas:
- chave do Pix;
- dados bancários do remetente (assim como já ocorre em uma TED ou um DOC);
- e leitura por meio de QR Code.
O crescimento do Pix como meio de pagamento entre os brasileiros
Segundo o Banco Central, desde que o Pix foi lançado, ou seja, há muito pouco tempo, já foram movimentados mais de R$ 83,4 bilhões, totalizando 92,5 milhões de transações. Além disso, conforme divulgado por uma pesquisa realizada pelo Banco BS2 em parceria com o Opinion Box, 74% dos empreendedores apontam o Pix como a principal modalidade de pagamento.
Ademais, o Pix também resultou em um maior estímulo no uso de carteiras digitais. Segundo pesquisa realizada pela Generation Pay, conduzida pela Savanta, 39,5% dos entrevistados já utilizam a carteira digital no dia a dia. Desse modo, com todos os benefícios oferecidos pelo Pix, esse número tende a aumentar.
Diante desse sucesso, o mercado de e-commerce já está preparando-se para aceitar o pagamento via Pix, tendo em vista que a confirmação do pagamento ocorre de forma mais rápida e, consequentemente, a encomenda é liberada mais rapidamente para o cliente.
Além do mais, todo o processo poderá ocorrer de forma mais simples e mais pessoas poderão comprar em e-commerces, pois não é preciso ter necessariamente uma conta no banco, mas sim uma carteira digital para realizar as transferências online pelo Pix.
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