Já parou para pensar no que vem após a pandemia? Ou como estará o mercado daqui a alguns meses (ou anos)? A resposta para todas essas indagações está na análise de comportamento do consumidor, afinal, você já deve ter notado que os hábitos de consumo mudaram drasticamente ao redor do mundo, e esse novo padrão talvez chegue para ficar.
Não é preciso se esforçar muito para entender que nossa vida mudou permanentemente, bastando olhar para algumas mudanças adotadas por empresas de grande, médio e pequeno porte durante esse período. Embora esperemos que seja uma situação temporária, muitos empreendedores já estão se adaptando para o “novo normal”, estabelecendo o trabalho remoto ou as vendas online como modelo definitivo, por exemplo.
Cortar gastos e investi-los em outros pontos fundamentais são umas das principais transformações causadas pela pandemia, fazendo muitos enxergarem que é possível, sim, enfrentar essas modificações para o bem do seu negócio e até mesmo adotá-las para a vida.
Como os negócios estão sendo afetados pela pandemia
Segundo levantamentos realizados pela empresa Hibou, em parceria com a Indico, entre três mil brasileiros, 64,8% já sofrem com a queda financeira dos ganhos, enquanto 32,5% mantêm uma receita estável. Os reflexos da pandemia nos negócios demonstram que, embora seja possível faturar na crise, muitos empreendimentos estão sendo afetados, levando à necessidade de adaptação.
Um panorama pós-pandemia revela que o comportamento de compra de muitos brasileiros se estabelecerá pelos novos hábitos advindos da crise, visto que a preferência por compras online e pedidos por entrega de delivery prevalecerá mesmo após o período conturbado para os negócios.
Com isso, novas prioridades surgirão por parte dos consumidores, como a redução de gastos com a utilização de automóveis e combustíveis (45,3%), aumento de compras de viagens (29,1%) e construção e reforma de casas (12,3%), além dos 48,5% que pretendem manter o ritmo de consumo após a pandemia.
Com base na redução de gastos por impulso, estima-se que mais da metade dos consumidores (53,7%) irão manter a racionalidade no momento de compra pós-pandemia. Tal prática levou a uma melhor avaliação da necessidade de consumo de muitos itens julgados supérfluos, contabilizando 34,7% dos consumidores. Em contrapartida, estima-se que 5,6% estão aguardando a oportunidade para retomar as compras e 6,2% não sentiram mudanças.
Valorização da compra local e priorização do comércio eletrônico
Um dos principais hábitos adotados durante a quarentena foi o apoio à compra local, em que muitos brasileiros passaram a priorizar pequenos e médios negócios de sua região. Além disso, o número de compras realizadas em e-commerce aumentou exponencialmente nesse período, o que deu a entender que houve preferência de muitos brasileiros por essa praticidade.
Apesar da diminuição de faturamento causada pela pandemia, muitas empresas estão enxergando oportunidade para se adaptar aos novos tempos. Portanto, estão investindo e disponibilizando diferenciais de compra, como melhores condições de entrega, mais opções de pagamento e, principalmente, oferecendo um excelente atendimento, mesmo que remoto.