Recentemente, uma loja viralizou por comercializar itens especializados para a prevenção do coronavírus no Twitter. Criada em junho, seu nome é Covid-19 Essentials, localizada em um dos centros comerciais de Miami. Muito se debateu sobre ela nas redes sociais, mas essa tendência é real e está se desenvolvendo de forma rápida no mercado.
No Brasil, essa moda também está pegando! Uma startup chamada Nanox Tecnologia, criada em São Carlos, desenvolveu um tecido que tem o poder de eliminar quase 100% do coronavírus, porém sua eficiência é garantida somente por até 30 lavagens. Outra novidade nesse segmento é o lançamento das máscaras e camisetas antivirais da grife Insider, marca conhecida por trabalhar com roupas termorreguladoras e antibacterianas.
O aumento do interesse por artigos antivirais
Essas tecnologias podem ser muito benéficas no cenário em que vivemos, uma vez que as pessoas querem se proteger de todas as formas possíveis. A BeCauz se uniu com empresários do setor têxtil do Sul do País, lançando um kit composto por uma camiseta e uma máscara, o Kit Hope Fashion, feito de um tecido que promete bloquear a transmissão do vírus. A pré-venda dos produtos ultrapassou três mil cadastros e todo o lucro será doado para projetos sociais em comunidades.
O interesse por itens contra o vírus também chegou aos calçados, tanto que uma indústria química está criando um solado termoplástico com ação antiviral. O material é especialmente desenvolvido para inibir a ação do vírus quando houver contato humano. Todas essas novidades estão sendo pensadas para ajudar o consumidor a se adaptar ao novo cenário do mundo.
A máscara continua sendo um dos itens mais procurados
Desde quando o uso de máscaras se tornou obrigatório, a demanda por esses produtos aumentou bastante, fazendo com que as pessoas começassem a buscar máscaras diferentes, personalizadas e seguras. Agora, além de diversas estampas, elas também estão evoluindo com biossegurança. O grupo Procomex, de comércio exterior, investiu cerca de R$ 10 milhões para lançar uma loja on-line de máscaras da marca Pradix, anteriormente fornecidas somente para hospitais.
Grandes marcas também estão surfando nessa onda
As grandes marcas, como Adidas, Reebok e Lupo, também passaram a vender máscaras de proteção. Na Adidas, por exemplo, existem pacotes de máscaras feitas de poliéster reciclável. A cada venda, a empresa faz a doação de R$ 10,00 para o projeto Fundo Global de Resposta ao Coronavírus Save The Children.
Essas empresas enxergaram na crise uma forma de ajudar instituições e promover suas marcas de forma condizente com a situação atual. As máscaras se tornaram necessárias há algum tempo, situação que, provavelmente, não será tão passageira. Antes, elas já não eram itens indispensáveis, mas ter mais opções nesse momento é um alívio.
A iniciativa de produzir máscaras pode ter um propósito de lucro e marketing, porém também é importante para mostrar que as empresas estão conscientes sobre suas ações e responsabilidades, aproximando suas relações com a sociedade.